Conta de energia deve ficar 11% mais cara a partir desta quarta-feira em Pernambuco

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu as novas tarifas da Celpe. O índice médio de reajuste para o consumidor foi de 11,25%. As novas tarifas entrarão em vigor para os 3,4 milhões de clientes da concessionária no próximo dia 29 de abril, mas o consumidor só irá perceber essa variação nas faturas recebidas a partir de maio.

Os consumidores atendidos em baixa tensão, que representam 99% dos consumidores da empresa e incluem os clientes residenciais, terão um aumento médio de 11,44%. Já os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte, atendidos em alta tensão, terão reajuste de 10,91%, em média.
Os reajustes tarifários anuais estão previstos no contrato de concessão das distribuidoras. São mecanismos de correção monetária e também de atualização  dos custos não gerenciáveis pela distribuidoras como os referentes a compra da energia junto aos geradores, custos de transmissão e  encargos setoriais.
Além dos valores de tarifas fixados pela Aneel, são cobrados na conta de energia, ainda, os impostos (ICMS, PIS e COFINS) e as Bandeiras Tarifárias. Conforme definido pela administração municipal, também é cobrada na conta de energia a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), tributo repassado pela Celpe diretamente para as prefeituras municipais, que são as responsáveis pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública.
Os encargos setoriais e impostos continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 37,2% do valor tarifário. Já as despesas com a compra e transmissão de energia respondem por 40,8%. Cabe à Celpe os 22% restantes para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso significa que, para uma conta de R$ 100, por exemplo, R$ 22 ,em média, fica com a Celpe para operar e expandir todo o sistema elétrico no estado.

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